Não é o paulistano que é mal-educado. Você que é um cuzão.

Já ouvi muita gente, inclusive alguns paulistanos, dizendo que o pessoal de sampa é um povo estressado, mal educado e apressado. Principalmente no transporte público e, em especial, no metrô.

Não é bem assim. É só parar pra pensar: todos os dias pelo metrô circulam quase 4 milhões de pessoas. QUATRO FUCKING MILHÕES. Traduzindo pra linguagem contemporânea, isso é o que chamamos de gente pra caralho. Isso significa que se não houver certas diretrizes pra manter um fluxo, vira uma tremenda de uma zona. Quando você simplesmente ignora essas diretrizes (que estão em placas por todos os lados nas estações), você que está sendo mal-educado e cabe ao paulistano estressado te lembrar que você está sendo um cuzão. Se não ficou clara a idéia pra você, vou te mostrar como você pode ser um cuzão e nem saber disso:

Cuzão que não deixa a esquerda livre na escada rolante
Tudo bem, você tem o direito de ir e vir. Mas quando você trava a vida de todo mundo atrás de você, você está sendo um tremendo de um cuzão. Se você não quer andar na escada rolante porque é um gordo preguiçoso como eu, fique na fila da direita. E sua namorada não vai ganhar um par de bolas peludas e enrugadas se ela não ficar do seu lado na escada, ela pode ficar no degrau seguinte.

Cuzão que entra no vagão e  já se planta na porta
Você não está sendo uma pessoa prática e ligeira da cidade grande, você está sendo um cuzão de marca maior. Se você tem preferência em ficar na porra da porta, entre no vagão por último. Quando você se planta na porta logo que entra, dá direito pra uma dezena de pessoas atrás de você de te darem uma ombrada e fazer você rodar igual ao Pião do Baú.

Cuzão que desce pelo lado do embarque
Algumas estações tem um lado certo pra sair do vagão e outro para entrar, como a Luz e a Sé, devido ao grande fluxo. Mas existem algumas pessoas muito malandras que preferem cortar caminho e saem pelo lado do embarque. Muitas delas fazem isso quando quando o lado do embarque está apinhado de gente querendo entrar. Você não é uma pessoa sagaz quando faz isso, você é um atlético, musculoso e parrudo cuzão.

Cuzão que chega na catraca e pára pra procurar o bilhete
Juro que isso é uma coisa tão óbvia que deviam ter agentes do metrô plantados nas catracas com a ordem de dar um pescotapa em quem chega na catraca e abre a bolsa pra procurar o bilhete. No meu país fictício, isso é punível com uma caminhada de 1Km sobre uma trilha de Lego.

Cuzão que não espera quem está dentro do vagão sair
Esse pra mim é o ápice do egoísmo. Você que está fora do vagão, na pior das hipóteses, vai ter de esperar alguns minutos pra pegar o próximo trem se esse estiver muito lotado. Quem está dentro e precisa sair, se não conseguir vai ter que descer na próxima estação e pegar o trem de volta, supondo que na próxima estação ele possa fazer isso (algumas estações como o Tietê não permitem isso sem que você saia da catraca e entre de novo, pagando).

Vamos fazer uma conta de boteco aqui. Suponhamos que um cuzão atrase a vida de 15 pessoas. Vamos supôr também que, de cada 100.000 pessoas no metrô, 1% delas (1.000) sejam cuzões. Seriam então 15.000 pessoas tendo suas vidas fodidas por um cuzão. Se colocarmos nessa conta o número de horas que o metrô fica aberto e o número de estações na malha metroviária de São Paulo, temos uma cidade estressada, mal-educada e apressada. Tudo porque você é um puta de um cuzão.

277 opiniões sobre “Não é o paulistano que é mal-educado. Você que é um cuzão.

  1. Pior que paulista mal-educado é paulista mal-educado e cuzão, que é o cara descrito no texto. Esse personagem cuzão também é quase sempre paulista, importante salientar.

    Agora saia do metrô e pegue um carro pra dirigir que você vai produzir outro texto nesse estilo, porque também está cheio de cuzão e mal-educado no trânsito (maioria paulista, novamente).

    Ah, eu sou paulista, muitas vezes mal-educado, vez ou outra cuzão sem intenção. É a vida! =)

    1. Não, não é quase sempre paulista. Eu sou paulista e ABOMINO essas atitudes, são realmente de cuzões. E na nossa cidade o que menos têm é paulista. Boa parte é nortista/nordestino, tem a galera do sul, a galera de minas e ate gringo. Sabe de nada

      1. Oi? Não entendi…11 milhões de pessoas na cidade e a maioria não é daqui?…Não entendi a conta que você fez…

        Deixa de ser c… e para de botar a culpa nos outros só porque você abomina esses comportamentos e acha que só você e gente igual a você estão certos. Gente mal-educada não tem RG ou passaporte, é mal-educada e ponto!

      2. infelizmente é a cidade com maior numero de empregos em diversas areas…a cidade da oportunidade…preferia mil vezes voltar para o interior, mas eu nao teria nem de longe um emprego como tenho hoje..

  2. Dar “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” é ser cuzão? Porque a ausência destes simples códigos sociais básicos é o que principalmente me leva a pensar que paulistano é mal-educado.

  3. Faltou o cuzão que escreve “textos” recheados de preconceitos (“gordo preguiçoso”, “sua namorada não vai ganhar um par de bolas peludas”) criticando o povo que todos os dias é humilhado por causa de um governo que “deixa de investir” em transporte público. Nem todo paulistano é cuzão. Mas todo preconceituoso é um grande de um babaca.

      1. Li e reli só para ter certeza das barbaridades que você escreveu. Se um dia voltar a falar no assunto, sugiro que leia um ou dois artigos de sociologia e urbanização – só não vale da revista Veja – para ao menos travestir seu preconceito com alguma ideia inteligível. Beijo grande no ombro “brother”!! XP

      2. Ele leu e releu mas não entendeu. Normal pra quem critica o suposto preconceito alheio mas pra quem falar mal da Veja é sinal de inteligência, e não de preconceito

      3. O mau-humoradinho “especialista” em sociologia e urbanismo que tá reclamando aí, é outro exemplo de um puta de um cuzão! rsrs

      1. Diego vc com certeza e o pior tipo de cuzão, tipo o mega boss dos cuzões aquele cara que faz todas essas MERDAS e acredita que esta fazendo o certo e agora que leu o qunto vc e considerado cuzão esta todo afetadinho criticando o cara

    1. Já disse antes e volto a dizer, a culpa não é dos governantes que colocamos no poder, mas sim do povo retardado que se preocupa mais com uma seleção que corre atrás de uma bola ou qualquer outro tipo de coisa ao invés de se preocupar com a seleção que irá ocupar as cadeiras do senado…
      Não seja uma pessoa rede globo…

    2. Engraçado eu sou um gordo preguiçoso e não vi um pingo de preconceito nesse texto.

      Você que é um babaca, o povo que você diz ser todos os dias humilhado, inclui o blogueiro que escreveu este texto, todo paulista que faz as coisas acima é cuzão sim. Não é porque temos que comer merda que não podemos tempera-la, não é por que temos um transporte medíocre que devemos piora-lo

      Mas uma coisa é verdade comer verduras, faz bem pro coração e pagar com Visa é muito melhor!

      1. A frase: “um gordo preguiçoso como eu”
        Significado: “eu (autor) sou um gordo preguiçoso”
        Vocês leram: “todos os gordos são preguiçosos”

        Recomendo duas coisas: comam mais fibras e voltem pro ensino fundamental pra aprender a interpretar textos.

  4. Esse texto explica alguma coisa, não tudo.

    Eu costumo ser educado, tranquilo e paciente, mas me transformo completamente quando estou usando transporte “públixo” ou dirigindo no trânsito. Mas por que isso acontece? Eu simplesmente sou estressado e ponto? Essa é uma boa desculpa para transferir responsabilidades. Em primeiro lugar, São Paulo tem uma população maior que a de muitos países [e, como disse o autor do texto, “isso significa que se não houver certas diretrizes para manter um fluxo, vira uma tremenda de uma zona”]. Em segundo lugar, o caos simplesmente se instala quando uma cidade tão populosa e povoada é mal tratada todos os dias pela falta de vergonha na cara do poder público.
    Agora eu pergunto: o paulistano É estressado ou qualquer indivíduo que mora em São Paulo FICA estressado? Não sei por que, mas acho que é a segunda opção…

    1. Ah, mas que São Paulo tem um ritmo frenético contagiante do olodum que estressa qualquer cidadão isso é um fato, mas não é sobre isso o texto.

      1. bem preconceituoso esse seu comentário. Seria o mesmo que dizer que a gordura faz mal à internet hoje em dia.

    2. Com certeza! Seu ponto de vista é muito pertinente. Não sou paulistana e vim passar um mês em São Paulo para um estágio e todos dias pegava metrô e ônibus… Vcs estão sujeitos a um ABSURDO!! O metrô tira a dignidade do ser humano de tão lotado… Não tem como não ficar estressado…

  5. Nossa cliquei no link do face e achei tosquissimo o texto. O autor não tem o direito de falar em nome dos paulistanos até por que nunca viveu outra realidade, e acha que isso “ser cuzao” ou ser mal educado eh normal. Não amigo, não eh normal. Como todo brasileiro deixe de ser egoísta e reclamao e vá estudar um pouco antes de escrever. Chega, perdi muito tempo já aqui. Não se preocupe em responder pq não irei voltar ao seu site.

  6. Perfeito. Hauayaua só faltou falar do cusão, que fica do lado do outro cusão e do outro cusão…. formando um paredão e com a porra do celular na mão…. segurando todo o fluxo no metro e trem… pqp hauayau Parabéns pelo post…. expressa meu sentimento todos os dias andando nos trens e metros de sampa

  7. Caramba, eu li comentários com frases como “cheio de preconceitos”? Ou “Para de reclamar” porque o autor simplesmente conta o que acontece todos os dias no metrô com pessoas que não estão nem aí com atrapalhar a vida dos outros? Alguns precisam reler mesmo o texto…parabéns pela sua crítica.

  8. Perfeito, esqueceu do cuzão que não tira a mochila das costa, o cuzão que não dá licença quando se pede e te xinga quando é empurrado pq vc pediu trocentas vezes licença e o cuzão que te olha feio quando vc sem querer pisa no pé e pede desculpas (sim, pediu desculpas) e ele te olha como se vc fosse a pior das criaturas; E tem o cuzão que foi pra escoa e não sabe interpretar texto, mas isso aí é assunto pra outro texto…rs…

  9. O problema não está no paulista, está na educação, a começar pela sua, linguajar chulo, o que invalida qualquer tentativa de passar uma idéia, tente reescreve-lo para uma posição de pessoal desenvoivida, não falo aqui de formação universitária ou outra qqer, porque educação se aprende primeiro em casa …………….espero ter contribuído pra um futuro melhor como bloguista, redator ou jornalista se é que vc pretende ser alguém, nesse nível que está mostrando acho difícil….

    1. Cuzão corretor – Um dos piores na minha opinião, adora corrigir os blogueiros para parecer culto e escreve palavras como “pessoal desenvoivida, qqer, bloguista “, usa 4 reticências sequenciais em um texto de um parágrafo.
      Educação se aprende em casa, língua portuguesa não.

  10. Olha, curti o texto de montão, é uma opinião arriscada, mas bem interessante, criativa! O mundo só precisa de um pouco mais de alteridade, eu falo bom dia boa tarde e boa noite sempre e nem sempre ganho resposta, eu cedo a vez no transito, nem sempre me agradecem, eu ofereço o lugar no metro para pessoas se sentarem. Eu gosto de ser assim, me faz feliz!! o que recebo em troca, nada, mas vez por outra o olho no olho compensa e o sorriso que brota em algumas pessoas me dá a certeza que levei pro mudo ESPERANÇA! bom dia pra todos .. <3

    1. é isso que me irrita aqui. As pessoas gostam de ser mal educadas. Nem sentem. Um amigo meu uma vez agradeceu um café que pediu num lugar e ganhou uma risada de deboche como resposta. Quem planta falta de educação, colhe cuzões.

  11. Eu admiro quem consegue deixar burrices como as descritas no texto passar. Mas eu simplesmente não consigo. Se algum verme tenta entrar no vagão antes de eu sair, dou-lhe ombrada ou empurro. Se alguém na escada rolante para do lado esquerdo na minha frente, peço “licença” com um tom mal-educado. Fora isso gosto de flores e caminhadas na praia, é só a estupidez das pessoas que me tira do sério.

  12. Concordo com o texto, mas utilizando o metrô no Rio, vc percebe nitidamente como o metrô de SP é bom (estou comparando, okay?) Até nosso trem é melhor. Cuzões existem sim e estão espalhados no trem, ônibus, metrô, no trânsito… Eu já fui cuzona em algum momento por estar estressada! Acontece, mas não deve ser constante.

  13. Ah, tem também o cuzão que vê você se matando pra segurar bolsa, caderno, em pé no ônibus lotado… Não se oferece para segurar e ainda olha feio se esbarra sem querer a bolsa nele…
    Têm também os que não concordam com o que leram aqui e perdem tempo criticando, mas também não falaram nada de útil…

  14. adooorrrei!! exatamente isso! faz uma versão “cuzão” para motoristas de carro e passageiros de avião! aquele povo que decide mudar de faixa em cruzamento me enlouquece… procurar a poltrona 22 na fila 2 do avião tb…beijo! texto muito bom ;)

  15. Texto perfeito! Concordo em gênero, número e grau! Só quem realmente utiliza o transporte público de São Paulo sabe o quanto é estressante andar de metrô e quantos cuzões existem por aí!!!

  16. Eu morro um pouquinho por dentro sempre que dizem que os paulistanos são mal-educados. Não, não somos.
    Existe uma diferença entre ser simpático, ser educado e ser frio. É bem complicado dar bom dia/tarde/noite pra todas as pessoas que você vê durante um dia na cidade de São Paulo, afinal, são muitas pessoas, então o paulista já se acostumou a ser frio, ou seja: ele faz o que tem que fazer. Isso não é sinônimo de ser mal-educado. Até mesmo a pessoa mais fria pode ser extremamente educada quando lhe é dirigida a palavra, e eu sou um exemplo vivo disso. É fato que não sorrio e aceno para tudo e para todos, pra mim um sinal com a cabeça basta, mas se me for dirigida a palavra responderei com educação sempre.

  17. O texto é bacana. Diz, sim, um pouco da nossa realidade cáustica. Eu apenas não entendo as criaturas que perdem tempo comentando sobre “isso” ou “aquilo” sobre quem escreveu, ao invés de investirem suas forças para criarem algo interessante que mude a realidade do escritor, a minha, a nossa… contribua, não destrua, seja o que for….

  18. Ufa, eu não sou uma Cuzona! Parabéns Renan, ótimas observações e acredito piamente que de alguma forma as pessoas que não se identificaram com o texto são cuzões sim! Povo egoísta e individualista que usa como desculpa um governo falido.

  19. Essa teoria cai por terra quando este tipo de comportamento mal educado se manifesta numa mesa de bar, sala de aula, pracinhas, quadras, campinhos e em vários outros locais.
    O texto (da forma que está escrito) também caracteriza todo e qualquer paulistano um “não cuzão”.
    Se realmente você pensa assim Renan, o texto reflete uma personalidade totalmente diferente do perfil do autor no canto superior direito do blog.

    1. Exatamente! Não sei se esta foi a intenção do autor, todavia foi isso que me transpareceu. Vou extrair o meu comentário que fiz na publicação de uma pessoa que postou este texto:

      “População de São Paulo: 43.663.669
      População natural de São Paulo que mora em São Paulo: 32.763.387

      Estatisticamente a maioria das pessoas que ele chama de “cuzão”, e, tenta tragicamente empregar a falácia do escocês neles, é de São Paulo também. Falar que “você que está sendo mal-educado e cabe ao paulistano estressado te lembrar que você está sendo um cuzão” dá a ideia de que o paulistano não é quem está ‘infringindo as diretrizes de ordem suprema’ que ele mesmo estipulou, sendo que na ponta do lápis é MUITO provável que seja o próprio cara de São Paulo que tá fazendo a merda. lol”

  20. Concordo totalmente com o seu texto. Tenho o mesmo nível de paciência (leia-se: nenhuma) com essa gente que atrasa a vida alheia voluntariamente. Sim, porque eu me recuso a acreditar que esse comportamento seja “sem querer”. E quem se ofendeu com o texto, certamente é porque é cuzão desses. E se palavrão te ofende, meu amigo, sugiro frequentar outros ambientes, que não seja a internet. Cuzões do caralho.

  21. Faltou alguns cuzões. Tem o cuzão que ocupa o assento preferencial e finge estar dormindo quando alguém que teria direito de usá-lo se aproxima. Tem o cuzão encoxador, que se põe propositalmente atrás da garota e qdo encoxa, ainda pede desculpas, tem o cuzão que entra com aquele pacote enorme no metro lotado e atrapalha todo mundo… e por aí vai! Quem anda de metrô em SP, já viu de tudo! hehehe

  22. não, querido. A vida das pessoas não vai ser “fodida” porque ficaram 10s a mais na escada rolante ou pq a senhora à sua frente esqueceu de tirar o bilhete antes de passar na catraca e vai demorar uns 10s pra achar, quando vc tem mais 15 catracas pra passar. A vida já é fodida e essa pessoa é uma estressada por natureza que procura sarna pra se coçar.

    É legal reforçar essas coisas, falar pra pessoas ficar à esquerda, pedir pra ir mais pro fundo do trem etc., mas paulistano é muito mimadinho e birrento com essas coisas. Eu nunca me estressei nessas situações, mesmo em horários de pico. Me estresso mais com os apressados que, por mais que você siga as regrinhas mais babaca de fluxo, te empurram, solavancam e tudo mais. Gente que te xinga pq vc passou o bilhete na máquina e deu erro na primeira tentativa. Isso sim é gente cuzona.

  23. Bom… se o escritor é paulista, já está falando por muitíssima gente daqui e, portanto, se contradizendo.
    Algumas das situações irritantes citadas realmente são o cúmulo do egoísmo e a pessoa merecia ser enforcada (olha eu sendo paulistana…).

    Agora, deixem eu lembrar vocês de uma triste realidade: muitíssima gente que frequenta os trens e metrôs de Sampa tem problema mental e/ou físico e/ou emocional, em graus variados. Isso não é nossa culpa, mas temos que dividir o mesmo espaço. Problema no calcanhar, joelho, coluna, mobilidade reduzida, obesidade alta, idade avançada, epilepsia, autismo, extremo cansaço, hiperatividade, ‘atual-ou-ex-usuário’, TPM, ansiedade, transtorno de pânico, stress, tomada de remédios que alteram emocional mental e físico, … isso e muito mais, junto num só lugar – que por acaso está cheio até o gargalo. Isso e mais quem realmente está usando aquele transporte pela primeira vez.
    Na real, precisamos ter paciência uns com os outros. E lembrar que, mesmo que piore as coisas, aquela pessoa que parou para pegar o bilhete perto da catraca não é a real causadora de nossos males…

  24. HAHAHA Sou paulistano e mudei para Jundiaí (interior mas não muito) e quer saber ? Aqui não tem metro, os ônibus não são tão lotados como em sampa, mas no trânsito pra quem anda de carro .. hmmmm aqui é o ninho dos cuzões..

    1. Acho que é a mesma coisa em todos os lugares: sempre vai ter gente mal educada, gente egoísta… Aqui em Curitiba as pessoas são frias e carrancudas, ninguém te dá um simples “bom dia”… nem no escritório onde você trabalha, muito menos no elevador. Mas é a mesma coisa no ônibus, se atravancando na porta não deixando os outros passageiros entrar, não aguardando o desembarque, ou escolhendo o sabor do “Mentos” quando chega a sua vez de pagar a conta da farmácia, e assim vai… Só que sempre vai ter os que são educados, os que não são, os que fingem que são ( a pior raça, a meu ver), e os cuzões assumidos.

  25. Caraca!
    Sou de Curitiba mas volta e meia estou em Sampa passeando, visitando parentes e amigos. Realmente São Paulo tem um ritmo insano, até pq como já foi dito é uma megalópole! Confesso que gostei da rapidez das pessoas (não peguei metrô em horários de pico), não há enrolação.
    Vcs conhecem Curitiba? Então aqui só tem cuzão..rs
    Ninguém em lugar algum deixa espaço em escada rolante, a maioria não espera as pessoas descerem do ônibus (quando vc está na frente e espera perguntam se irá entrar), as pessoas param na porta ou perto da porta e não saem de forma alguma e deixam o fundo do ônibus vazio (muitas vezes o cobrador tem de pedir para as pessoas irem mais pra trás).
    Imaginem!

  26. Pow, mas é claro que a MAIORIA é paulista/paulistano, como “a maioria” aqui comenta. Esquisito seria se, aqui em São Paulo, a maioria das pessoas fossem Paraibanas… eu hein! Poderiam trocar o “paulistano” do texto por qualquer outro tipo de cidadão que caberia perfeitamente. O caso aqui não é a região e sim a educação, que no caso BRASIL é praticamente inexistente.

  27. É muito simples gente: se vc não quer que atrapalhem a sua vida, não atrapalhem a dos outros. Basta você ficar no corredor e, quando as portas estiverem fechando, se vc for descer na próxima estação, encaminhe para a porta, pedindo “licença” e agradecendo com um “obrigado”.

    E nos ônibus, procure ficar no fundo, pois tem mais espaço e, geralmente, tem mais portas de saída do que de entrada. Quanto mais no fundo, mais chance de surgir lugar, não ser esmagado e descer com tranquilidade no seu ponto. Vou dar um exemplo real:

    No trólebus, tinha uma mulher parada no corredor, atrasando a vida d todo mundo, inclusive a minha.

    Pedi pra mulher ir ao fundo do ônibus, pedindo favor e ela foi. Agradeci, e tinha mais três mulheres entre eu essa q atrapalhava nossa vida.

    Uma delas me agradeceu, e disse que tinha vergonha de pedir licença. E eu disse que não tenho vergonha de ser educada. Eu tenho vergonha de atrasar a vida da galera.

    Ah! E dava pra escolher uns quatro lugares pra sentar.

    Fica a dica! ;)

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